quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Green Day roots

Pra quem não sabia, antes de estourar nas paradas com o notório Dookie, o Green Day já praticava seu punk-pop peculiar na Lookout Records, (ex-)casa de artistas como Operation Ivy, Screeching Weasel, The Queers, Avail, Cringer, Pansy Division dentre outras. Em 1990 saiu essa coletânea com o 1o álbum, 39/Smooth mais os EPs Slappy e 1,000 hours.

Faixas:

1 At the Library
2 Don't Leave Me
3 I Was There
4 Disappearing Boy
5 Green Day
6 Going to Pasalacqua
7 16
8 Road to Acceptance
9 Rest
10 The Judge's Daughter
11 Paper Lanterns
12 Why Do You Want Him?
13 409 in Your Coffeemaker
14 Knowledge
15 1,000 Hours
16 Dry Ice
17 Only of You
18 The One I Want
19 I Want to Be Alone


OUVEAÊ!


Em 1992 sai o 2o álbum, Kerplunk. Os caras mais velhos, mais parecido com o Green Day do Dookie...

Faixas:

1 2000 Light Years Away
2 One for the Razorbacks
3 Welcome to Paradise
4 Christie Road
5 Private Ale
6 Dominated Love Slave
7 One Of My Lies
8 80
9 Android
10 No One Knows
11 Who Wrote Holden Caulfield?
12 Words I Might Have Ate
13 Sweet Children
14 Best Thing in Town
15 Strangeland
16 My Generation

OUVEAÊ ESSA BODEGA

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Quinto Andar - Piratão (2005)

O novo rap brasileiro teve sua consagração final na semana passada com Criolo e Emicida passando a rapa nos prêmios do VMB. Entre a geração dos Racionais MC's e essa galera cria da Rinha de MC's há um elo perdido: o Quinto Andar. Coletivo de MC's de várias cidades, formado nos fins do século 20 e possibilitado pela então relativamente novidade INTERNET, amigos unidos pelo interesse no Rap que compartilhavam suas mixtapes caseiras, o Quinto Andar acabou em 2005, cada um indo prum lado, mas deixaram de legado esse discaço chamado Piratão. A formação mutante do Quinto Andar tinha, entre outros, Marechal, Shawlin, De Leve, Kamau, Castro, Lumbriga, Gato Congelado, King e Primo. Alguns foram pra frente, os paulistanos Marechal e Kamau se integraram à turma da Rinha, e o talentoso e bem-humorado De Leve seguiu bem sucedida carreira solo.

E taí o que torna o Quinto Andar um elo perdido e caso único no rap nacional. O BOM HUMOR. Desculpaí galera deslumbrada pelo Criolo e Emicida, eles mandam bem e tal, os discos são muito bem produzidos e uma bem-vinda mudança nos rumos do rap e tal, mas falta bom humor e sobra "se levar a sério demais" nas rimas dos caras. Já nesse Piratão não falta crítica social, seriedade, mas rola uma zoeira que dá toda a graça, em faixas como a impagável faixa-título Melô do Piratãocom o toque BATIDÃO e participação do LOBÃO, que lançou o disco pela sua revista OutraCoisa, e também em Melô do Vacilão, Rap do Calote e a hilárioa Cara de Cavalo Encontra de Leve. A seriedade aparece em Vive pra Servir, Serve pra Viver, Esse Planeta e a mescla de boas bases, rimas espertas, samples comédia, crítica e bom humor dá o tom das 18 faixas desse grande elo perdido do rap brasileiro.
Se liga ae no clipe de "Melô do Piratão".


e vai o disco completo

Quinto Andar - Piratão (2005)

01 - Oqueéoquintoandar
02 - Rap do calote
03 - Funk da Secretária
04 - Melô da Propaganda
05 - Pra falar de amor
06 - Cara de Cavalo encontra De Leve
07 - Montagem da Bandeira
08 - Esse Planeta (Velhos Bons Tempos)
09 - Vive pra servir, serve pra viver...
10 - Melô do Piratão
11 - Ritmo do nosso País
12 - Madruga
13 - A 1 Passo do Paraíso
14 - Muita Falta de Anti-profissionalismo Dub
15 - $$$
16 - Melô dos Vacilão
17 - Contratempo
18 - Meu Amor Não me Abandone

Ouveaê!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Hasoumi Hosono - Hosono House (1973)

Hasoumi Hosono é um japa mucho loco. Nascido em 1947 em Tóquio, é dono de uma daquelas carreiras ecléticas que viu de tudo um pouco, da bossa nova ao eletrônico, do psychedelic rock ao jazz... e Hasoumi-San tá até hoje pintando e bordando por aquelas bandas, com um álbum novo lançado em 2011. Hosono também foi um dos pioneiros da música eletrônica no Japão, mas isso foi bem depois desse álbum, já como membro da banda Yellow Magic Orchestra. Escolhi esse álbum aqui porque tem algo que não transparece tanto nos demais trabalhos mais eletrônicos que ele fez, que é um motherf*cking GROOVE. Meio jazz, meio blues, até tem uma faixinha bossa-novística e outra meio folk. É até curioso que tanto ritmo junto esteja em um só álbum. Mas acho que é isso que de certa forma até resume a carreira dele (olha eu pagando de conhecido), que como eu já disse antes passeou por vários gêneros ao longo de sua vida. Fica aqui também uma homenagem a toda a japonesada que desembarcou por aqui, desde o Kasatu Maru até os grandes companheiros Kentaro-san e Ami-san, que caíram sem querer na Escola de Pirações e Artes da USP em meados da década dos 2000s e viraram mais brasileiros que muito brasileiro por aí. Ouveae!